Palavras do Papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude 2019

 Na primeira quinta-feira de outubro, como em cada mês, a União Apostólica Feminina de Schoenstatt é responsável pela oração por vocações no Santuário Original, em Schoenstatt. Por isso, estão todos convidados a rezar e refletir sobre a mensagem do Papa Francisco sobre o discernimento vocacional.

“O discernimento torna-se indispensável quando se trata da busca da própria vocação. Pois esta, na maioria das vezes, não aparece logo clara ou completamente evidente, mas vai-se identificando pouco a pouco. O discernimento, que se deve fazer neste caso, não há de ser entendido como um esforço individual de introspeção, cujo objetivo seria conhecer melhor os nossos mecanismos interiores para nos fortalecermos e alcançarmos um certo equilíbrio; porque, então, a pessoa pode tornar-se mais forte, mas permanece em todo o caso fechada no horizonte limitado das suas possibilidades e pontos de vista. Ao contrário, a vocação é uma chamada do Alto e, neste caso, o discernimento consiste sobretudo em abrir-se ao Outro que chama. Portanto, é necessário o silêncio da oração para escutar a voz de Deus que ressoa na consciência.”

“Die Unterscheidung wird unentbehrlich, wenn es um die Suche nach der eigenen Berufung geht. In der Tat ist diese meist nicht sofort und auch nicht ganz klar zu erkennen, aber mit der Zeit wird man immer besser verstehen. Die Unterscheidung, die in diesem Fall zu treffen ist, sollte nicht als eine individuelle Anstrengung der Selbstbeobachtung verstanden werden, die dazu dient, unsere inneren Mechanismen zur Stärkung und Erlangung eines gewissen Gleichgewichts besser zu verstehen. In diesem Fall kann der Mensch zwar gestärkt daraus hervorgehen, aber er bleibt doch im begrenzten Horizont seiner Möglichkeiten und Sichtweisen verschlossen. Die Berufung hingegen ist ein Ruf von oben, und die Unterscheidung besteht in diesem Fall vor allem darin, sich dem Anderen, der ruft, zu öffnen. Dazu ist die Stille des Gebets notwendig, um auf die Stimme Gottes zu hören, die im Gewissen erklingt.“