"Gertraud von Bullion é uma mulher
que teve de abandonar os caminhos da sua vida anteriormente traçados. Muitos
deles foram mesmo contrariados. Isto não a abateu. Ela aceitou a cruz da sua
vida como chamamento e vocação e deu o sim: a resposta do amor. Em Deus, ela
amadurece para a perfeição e como personalidade. Gertraud von Bullion descende
de uma família nobre da alta burguesia. Uma condessa, nascida para governar,
decide-se pelo servir. Este servir, não é prejuízo para ela, mas o seu caminho de
autorrealização no amor a Deus e ao próximo.
Uma condessa, dotada de grande
talento musical e com capacidade de liderança, decide-se pela ajuda materna e
fraterna, como enfermeira da Cruz Vermelha na Primeira Guerra Mundial, em
enfermarias repletas, e numa lavandaria de hospital, serviço que lhe faz
contrair o bacilo fatal duma doença incurável...
Uma condessa, que participa na
vida social da sua classe: gosta de teatro e concertos, joga ténis, faz
viagens. Contudo, opta pela vida consagrada a Deus no meio do mundo, no
espírito dos conselhos evangélicos. Decide-se por uma vida de amor e de
imitação de Cristo, conduzida pela mão da Mãe de Deus na comunidade da União
Apostólica Feminina de Schoenstatt. Como primeira mulher neste novo movimento
religioso, ela torna-se cofundadora e coformadora." (Nikolaus Lauer. Gertraud von Bullion: Serviam, uma resposta de amor. Tradução: Manoel Alves Ribeiro. Lisboa: Paulus, 2009, p. 11)
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