1917 - A condessa Gertraud von Bullion (1889-1930) conhece Teólogos de
Schoenstatt quando atuava como enfermeira da Cruz Vermelha, durante a Primeira
Guerra Mundial. Ela começa a se corresponder com o P. José Kentenich.
20/08/19 19 - Fundação da
"União Apostólica", em Dortmund-Hoerde, a primeira forma de
organização desenvolvida em Schoenstatt. No início apenas homens faziam parte
dela, especialmente Teólogos.
08/12/1920: Fundação da
União Apostólica Feminina, através da consagração à Mãe Três Vezes Admirável de
Gertraud von Bullion e a sua prima Marie Christmann.
1921 - Primeira jornada para
mulheres em Schoenstatt.
16/04/1925 - primeira Consagração Solene (Consagração Perpétua) de 20 mulheres no Santuário da Mãe Três
Vezes Admirável de Schoenstatt com a oração escrita por Gertraud von Bullion.
A partir de 1925 alguns membros da União Feminina se colocam à disposição para
dedicar-se de forma integral às tarefas no Movimento de Schoenstatt. Deste
grupo se desenvolve o posterior Instituto Secular das Irmãs de Maria de
Schoenstatt.
11/06/1930 – morte de Gertraud von Bullion
02/02/1946 - num novo processo de
desenvolvimento, a União Feminina passa, em sua totalidade, para o posterior
Instituto Secular "Nossa Senhora de Schoenstatt". 1947 - O Fundador chama a União Feminina de novo à vida em sua
forma original.
29/12/1950 - Nova
constituição da União Apostólica Feminina de Schoenstatt.
15/09/1996 -
Reconhecimento Eclesiástico da Comunidade e aprovação dos Estatutos pelo
Conselho Pontifício para os Leigos, em Roma. Audiência com o Papa João Paulo
II.
A União tem uma Direção Internacional
(Direção Geral) e Direções locais (Direção da Região) e hoje União Feminina
está presente nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Brasil, Chile,
Equador, Paraguai, Portugal, Polônia, Porto Rico, República Checa, Suíça...
Uma vida em aliança com Deus.
"Eis que estabeleço minha
aliança convosco" (Gn 9, 9). Ser chamado para esta aliança é ao
mesmo tempo dom e tarefa.
Nossa vida no meio do mundo deve
tornar-se sinal da aliança, representado nas mãos entrelaçadas (símbolo oficial
da União Feminina)
chamadas por Deus e por uma
decisão consciente, vivemos "no mundo… moderno, em um mundo totalmente
secularizado" (José Kentenich).
Celibatárias, mas não “singles” /
“solteironas” Portanto, a
consagração no mundo é vocação e não “infortúnio do destino”.
Como Maria, viver a vocação
ancoradas nas colunas....
Da liberdade: "É para a
liberdade que Cristo nos libertou“ (Gl 5, 1).
Da magnanimidade: Como a mulher
exemplar Maria, a Mãe de Jesus, dizer um sim livre e generosos para os desafios
de cada dia: na profissão, no engajamento social e eclesial, na família natural
e em nossa Comunidade espiritual. “Onde se acha o Espírito do Senhor, aí está a
liberdade“ (2 Cor 3,
17).
Com a dedicação do Santuário, em
Pentecostes, de 1967, pelo Pe. José
Kentenich, a União Feminina abraçou com sua a missão especial de viver com o
Espírito Santo e anunciar o Espírito Santo na Igreja e na sociedade.
Somos comunidade de
mulheres....
Formamos uma comunidade de vida,
mas sem comunidade de teto e mesa. Trabalhamos em diferentes profissões e
diversos países – “em todos os campos possíveis”
Somos comunidade de mulheres....
onde cada membro faça a opção
¾
sobre a organização da própria vida: moradia,
saúde, bem-estar, profissão, apostolado...
¾
a sua profissão, investe na sua formação
profissional e exerce a profissão com competência, responsabilidade ética e
autonomia.
¾
Sobre o planejamento do seu futuro (incluindo o
modo de viver e cuidados na idade avançada)
¾
Cada membro da comunidade deve dar "o toque
a mais de força espiritual e criativa" (José Kentenich) no serviço ao
outro.
Conselhos Evangélicos
⁂
castidade, ⁂ pobreza e ⁂ obediência
Abraçar os conselhos evangélicos “é a forma estável de viver pela qual
os fiéis, sob a ação do Espírito Santo, seguindo a Cristo mais de perto, se
consagram totalmente a Deus sumamente amado, para que, dedicados por um título
novo e peculiar à Sua honra, à edificação da Igreja e à salvação do mundo,
alcancem a perfeição da caridade ao serviço do Reino de Deus e, convertidos em
sinal preclaro na Igreja, preanunciem a glória celeste.” (Código de Direito
Canônico, n. 573)
Segundo o espírito dos Conselhos
Evangélicos:
Ser: ser alguém, ter um nome
inesquecível para Deus, ser amado e amar, ser unicamente para Deus
(Conselho da Castidade).
Ter: possuir algo, ter um lar
do qual ninguém possa nos expulsar, uso responsável dos bens que nos são
confiados. Partilhar solidariamente no apostolado – de livre escolha. (Conselho
da Pobreza)
Poder: ter algo a dizer, poder
desdobrar as próprias habilidades, escutar o que Deus diz. Dizer um sim
sempre renovado a Deus. Abrir-se ao operar do divino Espírito Santo. (Conselho
da Obediência).
Como membro da União
Apostólica Feminina de Schoenstatt, viver o modo de ser mulher segundo o Pe.
José Kentenich:
¾
uma mulher que reconhece seu próprio valor e tem
posse de si mesma;
¾
uma mulher que dá um colorido pessoal àquilo que
faz e diz;
¾
uma mulher com um estilo de vida orientado pela
dignidade da pessoa numa sociedade em que o ser humano é sempre mais reduzido a
objeto;
¾
uma mulher para a qual não importa tanto
"funcionar” para os mecanismos produtivos como possuir um "plus de
relações vitais" (J. Kentenich).
Compromissos com um programa
espiritual (individual, curso e comunidade)
Comprometimento de cada cristão
(Missa, confissão...)
Orações diárias
Meditação e leitura espiritual
Retiro mensal (individual) /
anual (comunitário)
Encontros mensais de reflexão
(grupos)
Estudos sobre temas da sociedade,
da Igreja e sobre a espiritualidade e sistema pedagógico de Schoenstatt.
Vem, Espírito Santo!
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