1917 - A condessa Gertraud von Bullion (1891-1930)
conhece Teólogos de Schoenstatt quando atuava como enfermeira da Cruz Vermelha,
durante a Primeira Guerra Mundial. Ela começa a se corresponder com o P. José
Kentenich.
20/08/1919 - Fundação da "União Apostólica",
em Dortmund-Hoerde, a primeira forma de organização desenvolvida em
Schoenstatt. No
início apenas homens faziam parte dela, especialmente Teólogos.
08/12/1920 - fundação da União Apostólica Feminina,
através da consagração à Mãe Três Vezes Admirável de Gertraud von Bullion e a
sua prima Marie Christmann.
1921 - primeira jornada para mulheres em Schoenstatt.
16/04/1925 - primeira Consagração Solene (Consagração
Perpétua) de 20 mulheres no Santuário da Mãe Três Vezes Admirável de
Schoenstatt com a oração escrita por Gertraud von Bullion.
A partir de 1925 alguns membros da União Feminina se
colocam à disposição para dedicar-se de forma integral às tarefas no Movimento
de Schoenstatt. Deste grupo se desenvolve o posterior Instituto Secular das
Irmãs de Maria de Schoenstatt.
11/06/1930 – morte de Gertraud von Bullion
1941 – 1945 – prisão do Fundador pela Gestapo em
Coblença e, depois, no Campo de Concentração de Dachau
02/02/1946 - num novo processo de desenvolvimento, a
União Feminina passa, em sua totalidade, para o posterior Instituto
Secular "Nossa Senhora de Schoenstatt". 1947 - O Fundador chama a
União Feminina de novo à vida em sua forma original.
29/12/1950 - Nova constituição da União Apostólica
Feminina de Schoenstatt.
15/09/1996 - Reconhecimento Eclesiástico da
Comunidade e aprovação dos Estatutos pelo Conselho Pontifício para os Leigos,
em Roma. Audiência
com o Papa João Paulo II.
A União tem uma Direção Internacional (Direção Geral)
e Direções locais (Direção da Região) e hoje União Feminina está presente nos
seguintes países:
Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Equador,
Paraguai, Portugal, Polônia, Porto Rico, República Checa, Suíça...
"Eis que estabeleço minha
aliança convosco" (Gn 9, 9).
Uma vida em aliança com Deus.
Ser chamado para esta aliança é ao mesmo
tempo dom e tarefa.
tempo dom e tarefa.
Nossa vida no meio do mundo deve tornar-se sinal da
aliança, representado nas mãos entrelaçadas (símbolo oficial da União
Feminina)
chamadas por Deus e por uma decisão consciente,
vivemos "no mundo… moderno, em um mundo totalmente secularizado" (José
Kentenich).
Celibatárias, mas não “singles” / “solteironas” Portanto, a consagração no mundo é vocação e
não “infortúnio do destino”.
Como Maria,
viver a vocação ancoradas nas colunas....
Da liberdade: "É para a liberdade que
Cristo nos libertou“ (Gl 5, 1).
Da magnanimidade: Como a mulher exemplar Maria, a
Mãe de Jesus, dizer um sim livre e generosos para os desafios de cada dia: na
profissão, no engajamento social e eclesial, na família natural e em nossa
Comunidade espiritual.
“Onde se acha o Espírito do Senhor, aí está a
liberdade“ (2 Cor 3, 17).
Com a dedicação do Santuário, em Pentecostes, de 1967,
pelo Pe. José Kentenich, a União Feminina abraçou com sua a missão especial de
viver com o Espírito Santo e anunciar o Espírito Santo na Igreja e na
sociedade.
Somos comunidade de mulheres....
Formamos uma comunidade de vida, mas sem comunidade
de teto e mesa.
trabalhamos em diferentes profissões e diversos países
– “em todos os campos possíveis”
Somos comunidade de mulheres....
cada membro da comunidade:
Opta sobre a organização da própria vida: moradia,
saúde, bem-estar, profissão, apostolado...
Escolhe sua profissão, investe na sua formação
profissional e exerce a profissão com competência, responsabilidade ética e
autonomia.
Planeja o seu futuro (incluindo o modo de viver e
cuidados na idade avançada).
Cada membro da comunidade deve dar "o toque a
mais de força espiritual e criativa" (José Kentenich) no serviço ao
outro.
Para nós é importante a qualidade, tanto na competência
profissional, bem como em nossas relações humanas.
Conselhos Evangélicos
⁂ castidade, ⁂ pobreza e ⁂ obediência
Abraçar os conselhos evangélicos “é a forma estável de viver pela qual os
fiéis, sob a ação do Espírito Santo, seguindo a Cristo mais de perto, se
consagram totalmente a Deus sumamente amado, para que, dedicados por um título
novo e peculiar à Sua honra, à edificação da Igreja e à salvação do mundo,
alcancem a perfeição da caridade ao serviço do Reino de Deus e, convertidos em
sinal preclaro na Igreja, preanunciem a glória celeste.” (Código de Direito
Canônico, n. 573)
Segundo o espírito dos Conselhos Evangélicos:
·
Ser: ser alguém, ter um nome inesquecível para Deus, ser
amado e amar, ser unicamente para Deus (Conselho da Castidade).
·
Ter: possuir algo, ter um lar do qual ninguém possa nos
expulsar, uso responsável dos bens que nos são confiados. Partilhar solidariamente
no apostolado – de livre escolha. (Conselho da Pobreza)
·
Poder: ter algo a dizer, poder desdobrar as próprias
habilidades, escutar o que Deus diz. Dizer um sim sempre renovado a Deus.
Abrir-se ao operar do divino Espírito Santo. (Conselho da Obediência).
Como membro da União Apostólica Feminina de
Schoenstatt, viver o modo de ser mulher segundo o Pe. José Kentenich:
·
uma mulher que reconhece seu próprio valor e
tem posse de si mesma;
·
uma mulher que dá um colorido pessoal àquilo que
faz e diz;
·
uma mulher com um estilo de vida orientado pela
dignidade da pessoa numa sociedade em que o ser humano é sempre mais
reduzido a objeto;
·
uma mulher para a qual não importa tanto
"funcionar” para os mecanismos produtivos como possuir um "plus
de relações vitais" (J. Kentenich).
Compromissos / costumes do cultivo e formação
espiritual
Programa espiritual (individual, curso e comunidade)
·
Comprometimento de cada cristão (Missa, confissão...)
·
Orações diárias
·
Meditação e leitura espiritual
·
Retiro mensal (individual) / anual (comunitário)
·
Encontros mensais de reflexão (grupos)
·
Estudos sobre temas de Schoenstatt e da Igreja.
Vem, Espírito Santo!
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